As vacinas podem matar?

 Agora que através do meu título ultra- sensacionalista consegui a vossa atenção, vou então agora desenvolver este meu artigo baseado no tema vacinas! Espero que tenham percebido a técnica que é usada pela comunicação social através do meu título.

 Ultimamente temos ouvido falar bastante sobre as vacinas da covid, e dos possíveis efeitos secundários que estas podem causar. Mais concretamente da AstraZeneca que com este nome, bem podia ser um novo modelo da Opel. 

Na minha humilde opinião, acho que a comunicação social tem estado a ter um papel fundamental nesta coisa de amedrontar as pessoas. Ora vamos então ver uma coisa; da mesma maneira que eu já percebi que falar mal da Cristina Ferreira no meu blogue dá visualizações, a comunicação social também já deve ter entendido que se noticiar tudo aquilo que é escabroso dá cliques e audiência! Já Castel, um personagem do livro " a peste" de Albert Camus, dizia: " nada de pânico!" Mas parece que os media não querem muito ir por aí... 

 Sabem quantas vacinas da astrazeneca já foram administradas nos últimos tempos só na Europa? Pelo menos 17 milhões de doses. No Reino Unido, já foram vacinadas 11 milhões de pessoas. E em todo o mundo apenas aconteceram 30 casos de coágulos sanguíneos, que nem sequer ainda se sabe se estes casos estão ou não relacionados com a toma da vacina, uma vez que, mesmo em pessoas que ainda não foram vacinadas, estas situações de coágulos continuaram a acontecer, aquilo a que nós por cá tão glamorosamente chamamos de trombose! E logo nós portugueses com medo de tromboses... que somos capazes de sair de casa e fazer quilómetros e quilómetros de propósito só para comer um bom bife, um bom marisco, bons enchidos ou provar um bom vinho! 

Numa altura como esta, talvez a comunicação social fizesse um melhor papel se não amedrontasse as pessoas. Já andamos há mais de um ano nisto! Na televisão, temos uma hora e meia de notícias só a falar da pandemia, das consequências económicas da pandemia, os  negacionistas, os que querem batar nos negacionistas, os epemidiologistas, os médicos pela verdade, os jornalistas pela verdade... 

Com tudo isto o que eu quero dizer é que os jornalistas apenas deviam informar sem desestabilizar o trabalho dos especialistas. Um Jornalista apenas tem de relatar factos, e não serem mental coachs como o Rodrigo Guedes De Carvalho. E lembrem-se, qualquer medicação que tomamos trás uma bula com contraindicações, a vacina não seria diferente! 

Mesmo que tenham medo de agulhas e vacinas, tentem fazer a vossa parte enquanto cidadãos, para saírmos disto todos o mais rápido possível. O pior que nos pode acontecer é virarmos todos zombies como no filme do Will Smith  Eu sou a lenda. 

Comentários

  1. Olá ! :) Muito nos conta ! :)
    Mas coitadinhos dos jornalistas :( têm de pegar na matéria que está a dar. Dê ela para onde der, mas que lhes dê algum lucro.
    Depois de arrancar um dente se o dentista nos receitar um antibiótico fazemos perguntas ? Mas podemos ter reacções muito graves.
    Ao apanhar a autoestrada podemos ter um acidente mortal, deixamos de passear ?
    Mas a vacina ? Essa não ... porque disseram..... fizeram..... enfim.
    Na minha humilde opinião, temos sim de ter em conta as nossas patologias e seguir os concelhos dos especialistas na matéria. Uma coisa está certa, ninguém cá fica para semente, todos nós teremos a nossa hora, há que tentar viver felizes enquanto podemos.
    Um bom domingo !

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    Respostas
    1. Olá! 😊😊
      Eu confesso que não estou mega ansiosa para tomar a vacina, uma vez que tenho um problema autoimune. E segundo alguns estudos, há certas doenças autoimunes em que ainda não se sabe bem até que ponto a vacina pode ser administrada ou não. Mas estou certa que os profissionais de saúde vão levar isso em conta, e faço a minha parte na sociedade.
      Obrigada pela visita 😊😊

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