Glória
Glória, é a primeira produção portuguesa para a Netflix. Acabei esta semana de ver esta superprodução, e acho que está incrível!
Para quem gosta de séries baseadas em factos reais, como eu, Glória também preenche esses requisitos. Pois, embora os personagens desta série sejam ficcionais, a história é verdadeira. Esta série leva-nos até a um Portugal dos anos 60, que vivia debaixo de ditadura, e numa época da guerra fria entre os Estados Unidos e a Rússia. Nessa altura, os americanos decidiram colocar em Portugal, mais concretamente no Alentejo na zona da Glória, uma retransmissão de rádio a partir da qual tentavam combater os soviéticos controlando os seus discursos de propaganda e tentarem libertar os países que à época estavam sob alçada comunista.
Até que aparece João( Miguel Nunes). Um rapaz que esteve na guerra colonial em África, e é filho de um dos ministros do conselho do governo português. A história vai-se desenrolar a partir do momento em que este jovem engenheiro vai trabalhar para a RARET. Daqui para a frente começa todo um enredo de espionagem.
A série Glória tem interpretações incríveis, e um estilo já bastante Hollywoodesco. Podemos também contar com a presença de alguns atores americanos. Faço uma pequena chamada de atenção para a atriz Vitória Guerra, que também entra na série para dar vida a Mia, presenteia-nos com algumas falas em russo. Para os fãs de Velocidade Furiosa, vão poder contar com a atriz americana que já por lá deu uma perninha; Stephanie Vogt. Ela e os seus compatriotas, os atores Matt Rippy e Jimmy Taenaka, também nos presenteiam com algumas falas em português! Mas para mim, a grande surpresa foi a atriz Carolina Amaral. Chamem-me inculta os que já conheciam os seus trabalhos, eu não conhecia de todo esta atriz, mas a surpresa foi muito positiva. A personagem que ela interpreta é sua homónima. Carolina, apresenta-nos a Carolina, uma jovem proveniente de uma família pobre, transmite-nos e dá-nos a conhecer como era a vida de uma mulher como ela naquele tempo, não muito longínquo. A ideia com que eu fiquei da sua personagem foi de ela era uma jovem muito inteligente, perspicaz e com bastante potencial, mas que devido à sua classe social e as condições de vida das mulheres daquele tempo, não teve acesso às mesmas oportunidades que as outras raparigas provenientes de famílias mais ricas poderiam ter.
Aconselho a que todos possam ver esta série. Na minha opinião, a RTP, que também produziu esta trama de que vos falo, já nos habituou com as suas séries cheias de qualidade. Mas sendo esta a primeira superprodução portuguesa para a Netflix, nota-se um investimento maior, uma qualidade ligeiramente superior, tanto a nível de fotografia como de efeitos especiais. Por isso, vejam, pois vale a pena! Sou da opinião de que devíamos ter mais séries que nos mostrassem as histórias do nosso país. Por mais série assim por favor!
Sem dúvida concordo 👏
ResponderEliminarUm beijinho, Catarina. 😘
EliminarDepois desta exposição tão positiva, já vai para a minha lista!
ResponderEliminarPenso que não se vai arrepender! ;)
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